A culinária italiana divide-se em duas partes distintas: antes e depois do tomate. Esta divisão demorou para acontecer. O tomate teve de atravessar o oceano e vencer todos os tipos de preconceito no Velho Mundo.
A maioria dos botânicos atribui a origem do cultivo e do consumo (e mesmo a seleção genética) do tomate como alimento à civilização inca do antigo Peru, o que deduzem por ainda persistir, naquela região, uma grande variedade de tomates selvagens e algumas espécies domesticadas (de cor verde) conhecidas apenas ali.
Outros estudiosos acreditam que o tomate seja originário da região do atual México, não apenas pelo nome pertencer tipicamente à maioria das línguas locais (náuatles), mas porque as cerâmicas incas não registraram o uso do tomate nos utensílios domésticos, como era costume. Os primeiros contestam tal objeção, pelo fato de que muitas outras frutas e alimentos dos incas também não foram representados nas cerâmicas.
Apesar de constantemente associado à cozinha da Itália, dado seu largo uso na sua culinária italiana, o tomate já era primordialmente consumido nas civilizações inca, maia e asteca antes de ser levado para a Europa. Pertence a um extenso rol de alimentos da América pré-colombianadesconhecidos do Velho Mundo antes das grandes navegações, do qual fazem parte o milho, vários tipos de feijões, batatas, frutas como abacate e ocacau (de cujas sementes se faz o chocolate), afora artigos de uso nativo que se difundiram, como o chicle (seiva de Sapota (ou sapoti)) e o tabaco.
Inicialmente, o tomate era tido como venenoso pelos europeus e cultivado apenas para efeitos ornamentais, supostamente por causa de sua conexão com as mandrágoras, variedades de Solanáceas usadas em feitiçaria.
Os primeiros registros apontam para a sua chegada em Sevilha, na Espanha, no século XVI, que era um dos principais centros de irradiação comercial para toda a Europa, principalmente Itália e Países Baixos. Os italianos logo chamaram os primeiros frutos de pomo d’oro (pomo de ouro).
Somente no século XIX é que o tomate passou a ser consumido e cultivado em escala cada vez maior, inicialmente na Itália, depois na França e na Espanha, ganhando popularidade depois que os povos do sul da Europa declinaram sobre aquela suspeita, tornando-o um dos principais ingredientes da culinária mediterrânea. (Wikipedia)
O resto todo mundo conhece. O tomate passou a ser um dos ingredientes mais importantes da culinária da Bota. As receitas criadas pelos cozinheiros italianos com este fruto ganharam o mundo. Com total merecimento, claro. O tomate é capaz de brilhar quase que sozinho em algumas receitas.
Quem resiste a um macarrão recoberto pelo vermelho intenso de tomates refogados com cebola em azeite de oliva e carregando o aroma de basílico para todo o ambiente? É irresistível. Um bom queijo parmesão e você tem uma das comidas mais famosas e saborosas do mundo em sua frente.
Simples e maravilhoso. Agrada em qualquer ocasião, desde as mais singelas até as mais refinadas.
Espaghete Pomodoro
Ingredientes
- 500 g Macarrão Espaguete
- 800 g Tomate Pomodoro em cubos pode usar o italiano em lata
- 1 unidade Cebola picada
- À gosto Folhas de manjericão basílico
- À gosto Sal e pimenta-do-reino moída na hora
- 2 colheres sopa Azeite de oliva extravirgem
Instruções
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Cozinhe a massa em uma panela funda com água salgada até estar al dente. Escorra e reserve.
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Em uma frigideira funda, aqueça o azeite e refogue a cebola até estar translúcida. Junte o tomate e deixe cozinhar por 6 minutos. Tempere com o sal e a pimenta. Junte as folhas de manjericão e deixe cozinhar por mais 1 minuto.
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Coloque o macarrão na frigideira e misture delicadamente. Sirva imediatamente, acompanhado de um belo parmesão ralado na hora, de preferência.